CISUC – Distribuição Funções d@s Funcion@rios

Resumo:

– Bolsas —> Carla
– Missões —> Sara
– Compras —> Ângela

Definição de funções:

Carla:
— Pedidos de bolsas
— Atualização da equipa no site da FCT

Sara:
— Pedidos de missões
— Apoio ao Doutoramento em Engenharia Informática
— Comunicação e imagem
— Alunos de Erasmus (incumbência do DEI)

Ângela:
— Compras (exceptuando os serviços associados a missões)
— Apoio ao tratamento de missões, se necessário.

Gestão do trabalho:
— Transitoriamente, acompanham e termina todos todos os Lugus de outros assuntos até que estes se extingam. No caso de terem pedidos de outros assuntos que ainda não se formalizaram sob a forma de um Lugus, então estes são passados à pessoa que trata esse tipo de pedidos dos investigadores.
— Ao receberem pedidos dos investigadores, é preciso manter escrupulosamente a divisão de trabalho acordada. Por exemplo, se a Carla receber um pedido de uma missão, passa-o à Sara e informa o investigador. O mesmo para a Sara e Ângela, no caso de receberem pedidos de bolsas. E assim sucessivamente.
— A regra base é que os pedidos dos investigadores são tratados por ordem de chegada. Mas, como é evidente, é essencial identificar prioridades. Estas prioridades podem (e devem) levar a alterar a ordem de tratamento dos pedido. Sempre que houver dúvidas, consultar a Direção do CISUC.
— Sempre que forem identificados problemas ou dificuldades exteriores ao CISUC (incluindo problemas nas diferentes divisões da administração da UC) com impacto grave no funcionamento, devem informar a Direção do CISUC.

Critérios para avaliação da produtividade científica dos grupos do CISUC

Princípios

  • Mudar o mínimo essencial. Isto é, o objetivo é atualizar o modelo que temos em vez de propor algo completamente diferente.
  • Seguir o princípio de que a avaliação da produtividade tem como objetivo induzir mudança (e não recompensar, premiar, distinguir ou glorificar). Consequentemente, as pontuações não são exclusivamente relacionadas com o valor intrínseco de cada resultado, mas correspondem essencialmente à decisão da CC de incentivar o aumento de determinado tipo de resultados (e.g., a pontuação de artigos em revistas A pode ser desproporcionadamente alta, mas isso significa apenas que se pretende aumentar esse tipo de resultados).
  • A mudança que se pretende induzir não é mais do que a continuada busca do CISUC para mais qualidade e relevância científica. Pretende-se simplesmente que a avaliação da produtividade leve a mais qualidade na produção do CISUC. A ideia não é impedir quantidade, mas sim evitar que a quantidade (de produção pouco relevante) acabe por ter mais peso na avaliação da produtividade do que a produção de alta qualidade.
  • Os incentivos (financeiros e de exposição interna) associados à avaliação da produtividade de cada grupo são instrumentos de motivação e não objetivos da avaliação de produtividade.
  • Os critérios e os pesos devem reavaliados de três em três anos, podendo ser revistos no fim de cada triénio, se a CC do CISUC achar que é necessário alterar a mensagem/incentivo dado pela avaliação da produtividade dos grupos.
  • Os dados são validados. A recolha dos elementos pode ser feita por funcionários ou por processos automáticos, mas os dados têm de ser validados pelos coordenadores dos grupos (e inerentemente pela CC). O processo de recolha de dados do site do CISUC e a validação pelos coordenadores começa imediatamente a partir de 31 de dezembro e têm de estar concluídos até 15 de Janeiro do ano seguinte.
  • O responsável pela validação da produção em cada grupo é o respetivo coordenador.
  • A produção do ano deve ser enviada como um documento produzido pelocoordenador.

O que continua igual

  • Continuar a usar o site do CISUC como fonte para a avaliação da produtividade.
  • Continuar a integrar as avaliações dos últimos três anos, mantendo os pesos de cadaano (10%, 30%, 60%).
  • A maioria dos critérios (ver secção ‘critérios e pontuações’) continuam a serconsiderados, sendo alteradas as pontuações.

O que não se considera

  • Não se consideram resultados de importância excecional, mas cuja probabilidade é muito baixa (e.g., Turing Award, bolsas ERC, prémios de carreira, etc.). Não é considerado pela sua natureza excecional e pelas dificuldades em estabelecer pontuação consistente com o valor da realização.
  • Projetos financiados (o que já acontecia anteriormente). A determinação dos grupos em conseguir financiamento já é muito forte e não precisa de incentivos extra neste momento.
  • Citações (o que já acontecia nos últimos anos). Apesar de ser muito fácil considerar as citações usando bases de dados disponíveis (desde que se aceite que as auto-citações são residuais e não alteram o impacto), considera-se ser suficiente o foco nas publicações em revistas e conferências de alto impacto.
  • Uma enorme quantidade de realizações (e tarefas associadas) que fazem parte inerente da condição de investigador do CISUC e de professor universitário. A título de exemplo referimos revisão de artigos, cargos na organização de eventos não contemplados na secção ‘critérios e pontuações’, arguições de teses de doutoramento em universidades estrangeiras ou portuguesas, avaliação de propostas de projetos, participação em júris nacionais ou internacionais, construção de protótipos e de tecnologia (a menos que seja patenteada), consultoria científica, cargos de gestão científica, etc.

Critérios e pontuações

Patentes

São considerados dois casos:

  • Autoria de patentes, propriedade da UC.
  • Autoria de patentes, propriedade de terceiros, i.e., patentes que resultem deinvestigação realizada no CISUC mas que sejam registadas em nome de outras entidades, desde que o registo tenha uma base contratual com a UC e desde que se respeite o Regulamento da Propriedade Intelectual da UC.

Livros

  • Não devem ser considerados livros com edição nacional.
  • Só devem ser considerados livros científicos.
  • Não considerar livros publicados por editoras classificadas como predatórias:https://beallslist.net/
  • Edição de proceedings não é considerada como edição de livros.

Artigos em Revista

  • Artigos em revista seguem a classificação da FCTUC que esteja em vigor no momento de classificação dos dados recolhidos, sendo contabilizadas as revistas A ou B.
  • Um artigo em revista é contabilizado considerando a data de primeira publicação (i.e., a primeira versão online) e não a data de aceitação ou publicação da versão final.
  • “Outras” revistas não devem contar, visto que se deve desencorajar publicações nas mesmas.
  • Não considerar revistas de editoras classificadas como predatórias: https://beallslist.net/

Artigos em Conferência

  • São considerados apenas os full papers (i.e., short papers, fast abstracts, posters não são considerados) em conferências selecionadas (A*, A, H5>30; B, H5>15; ou 2 sem ranking escolhidas até ao fecho da recolha dos dados) e publicados na track de research (e.g., artigos em companion proceedings como a ISSREW, ou DSN-W não contam)
  • Os artigos são classificados usando o valor mais favorável das seguintes duas fontes: 
  • São considerados artigos premiados (e.g., best paperdistinguished papers) nas conferências selecionadas, mas não são considerados os que foram apenas nomeados para prémio (e não o conseguiram).
  • Artigos em conferência não devem ser contabilizados como capítulos de livros.

Organização de Eventos

  • É considerado o organizador do evento principal nas funções de General Chair ou PC- Chair nas conferências selecionadas (A*, A, H5>30; B, H5>15; ou as 2 sem ranking). Funções de organização de tracks dentro do evento principal (e.g, industry trackstudent forum, doctoral symposium), ou workshops, não são consideradas.

Edição de Revistas

  • Para o item Edição de Revistas são consideradas apenas as funções de Editor-in-ChiefAssociate Editor Guest Editor nas revistas da lista da FCTUC. De notar que os critérios não contemplam tarefas de Editor em conferências (que envolve identificação de reviewers e escrita de meta-reviews).
  • É considerado o momento em que encerra o call for papers para determinação do ano em que deve ser considerada a função.

Pontuação em itens partilhados

  • Quando há participação de grupos diferentes na Organização de Eventos, Autoria de Artigos ou PhDs concluídos, a contabilização é feita de forma simples, sendo calculada individualmente em cada grupo (i.e., sem divisão da pontuação), como fator de estímulo à colaboração entre grupos. Um resultado produzido por vários elementos de um só grupo é contabilizado uma só vez.

Productivity Incentive

SSE – Regras de Estímulo à Produção 2025 – 2027

26 Março 2025

Nos pontos seguintes devem-se observar as seguintes regras gerais:

  • As despesas a realizar devem sempre ser enquadradas em projetos existentes. O grupo suportará os casos identificados nos pontos seguintes, sempre que não haja possibilidade de a despesa ser suportada por algum dos atuais projetos em que o grupo está envolvido.
  • Situações não previstas neste documento deverão ser colocadas à discussão entre os membros doutorados.

Revistas

  • Por cada artigo completo (excluem-se pequenos artigos) publicado em revistas Q1 estáveis (lista da Scimago) o primeiro autor (ou outro a designar) recebe um prémio de 1000€, que poderá usar unicamente em contexto de uso científico (e.g., deslocação a conferência, aquisição de servidor), dentro das regras que a FCT impõe para a utilização das verbas. Conta-se na data de aceitação do artigo.
  • Financiamento pelo SSE implica que o elemento financiado tenha tido uma contribuição significativa no artigo. Por exemplo, casos de colaborações interdisciplinares onde o membro do SSE tenha participação lateral ou reduzida não são financiados. Casos de dúvida são colocados à consideração do grupo.
  • Pagamentos open-access são suportados em revistas do tipo Q1, quando é exigido pela revista (i.e., open-access opcional não é suportado) deduzindo-se o respetivo prémio.
  • As revistas da editora MDPI e outras reconhecidamente predatórias (https://beallslist.net/) não são abrangidas pelos prémios.

Dependendo da produção, poderá ser necessário ajustar (reduzir) os montantes durante o período, para não ultrapassarmos a percentagem do orçamento dedicado ao estímulo à produção e conseguirmos suportar o maior número possível de publicações. Por outro lado, havendo orçamento é possível antecipar a utilização de verbas de incentivos, a serem deduzidas de publicações futuras, dentro de montantes razoáveis a avaliar caso a caso.

Conferências

  • O pagamento de despesas relativas a artigos em conferência (i.e., registo e deslocação) deve ser inteiramente suportado por orçamento de projetos.
  • Nos casos em que não é possível o pagamento de registo ou deslocação via orçamento de projeto, o SSE financia:
    • Pagamento de registo do artigo: Limitado a conferências do conjunto CORE A* e A. Apoio ao registo em conferências fora desta lista será decidido caso a caso.
    • Deslocação para apresentação de artigos: É financiada a deslocação de um autor do artigo para apresentação em conferências CORE A* e A, apenas para artigos completos na linha principal. Para as restantes deverão ser usados os prémios (por publicação em revista, ver secção Revistas).

Financiamento pelo SSE implica que o elemento financiado tenha tido uma contribuição significativa no artigo (tal como nas revistas).

Deslocações relevantes para o SSE

São suportados os seguintes casos de viagens estratégicas para nós:

  • Idas a reuniões de PC de conferências ou viagens essenciais à organização de conferências CORE A* e A (outras devem ser decididas caso a caso)
  • Viagens essenciais à organização de conferências CORE A* e A (outras deverão ser analisadas casoa caso)
  • Viagens para fazer propostas EU (embora seja cada vez mais raro termos estas reuniões presenciais)
  • Outras viagens estratégicas para o SSE, a serem discutidas caso a caso. Por exemplo, convites para Dagstuhl Seminars.

Propostas de projetos EU e FCT

  • Proposta EU (RIA, IA, Marie Curie, ERC) liderada por elemento do SSE que ultrapasse os limiares definidos para os scores é financiada com 1000 euros (para o líder formal da proposta ou outro colega designado por este).
  • Proposta EU não liderada por elemento do SSE que ultrapasse os limiares definidos para os scores é financiada com 250 euros.
  • Outras propostas (e.g., FCT) lideradas por elemento do SSE que ultrapassem os limiares definidos para os scores é financiada com 250 euros. Não existindo limiar, a proposta deverá ter atingido 85% do score máximo.